Encarada por muitos profissionais do sector imobiliário, como uma organização “em falência técnica”, a Associação dos Profissionais Imobiliários de Angola, APIMA, tenta dar “sinal de vida” com a realização de uma conferência, com o título, “O Cadastro Nacional e a Regularização dos Agentes Imobiliários de Angola”, depois de já ter tentado a mesma acção no íncio do ano em curso, soube o Notícias do Imobiliário Angolano, NIA.
No acto, agendado para sexta-feira, (6/9), a APIMA convidou o governador provincial de Luanda, Manuel Homem, para proferir o discurso de aberta, o jurista Jordan Coelho, e tantos outros representantes de instituições afectas ao sector imobiliário e da construção no país.
Com o evento, soube ainda o NIA, a Associação dos Profissionais Imobiliários de Angola, pretende refletir sobre a importância do cadastro e o direito imobiliário.
Uma das fontes ouvidas por este jornal, a propósito do mesmo evento, e que preferiu o anonimato, recomendou os dirigentes da APIMA a informarem com maior clareza os objectivos que se pretendem alcançar com a actividade.
“A APIMA deve ter maior clareza e informar o que se pretende com este acto, pois, o Estado angolano definiu que o Instituto Nacional da Habitação é o órgão que deve regular o sector imobiliário, e todas as outras instituições deverão subordinar-se à regulação do mesmo”, considerou.
Por esta razão, acrescentou, “se alguém quer fazer cadastro, pode cadastrar o que quiser, mas não terá a força de regulação”, pois nenhuma associação substitui o regulador da actividade na qual se está inserida, referindo a importância do Instituto Nacional da Habitação, para o referido processo.
Por: Redação
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