A tempestade Boris, que assolou a Europa Central de 12 a 16 de setembro, e inundou países como a Polónia, Roménia, Eslováquia, Áustria, República Checa, Itália e Alemanha com chuvas torrenciais em que milhares de pessoas tiveram de abandonar as suas residências levaram os investigadores da World Weather Attribution (WWA) a apontar para o aumento de mais catástrofes climáticas no continente.
As breves análises efectuadas pelos mesmos investigadores encontrou as “impressões digitais das alterações climáticas” na precipitação intensa que causou estas inundações que mataram 24 pessoas, no início do mês, onde vários edifícios foram arrastados, com infraestruturas danificadas.
“Mais uma vez, estas inundações põem em evidência os resultados devastadores do aquecimento provocado pelos combustíveis fósseis”, afirma Joyce Kimtual, investigadora do Grantham Institute-Climate Change and the Environment do Imperial College de Londres. Enquanto o petróleo, o gás e o carvão não forem substituídos por energias renováveis, tempestades como a Boris desencadearão chuvas ainda mais intensas, provocando inundações que afectam a economia”, alerta.
Por: Redação
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