O empresário nigeriano, presidente do Grupo Dangote Industries, Aliko Dangote, está interessado em explorar a indústria cimenteira angolana, soube o NIA, de fontes próximas ao empresário. Dangote, que se encontra em Luanda, desde esta terça-feira, 26, para formalizar a abertura da sua subsidiária em Angola, também tem olhos voltados à indústria dos petróleos e na construção da Refinaria do Lobito. Na sua agenda de encontros, o magnata nigeriano vai reunir-se com o Presidente da República, João Lourenço, e com altos representantes governamentais, incluindo empresas como a Sonangol, a ANPG e outras. A criação da subsidiária, fez saber o empresário, visa facilitar a participação do Grupo Dangote no Corredor do Lobito, a aquisição de blocos de petróleo em Angola e a avaliação de oportunidades em fábricas de cimento locais. Recentemente, num encontro com o embaixador de Angola na Nigéria, José Bamoquina Zau, Aliko Dangote elogiou os esforços do Governo Angolano para atrair investimentos estrangeiros. A delegação de Dangote em Angola inclui executivos do conglomerado Dangote e membros do Conselho Empresarial Angola-Nigéria, liderado por Fifi Ejindu. Fundador do Grupo Dangote em 1977, Aliko Dangote, 67 anos, é o homem mais rico de África, com um património líquido avaliado em 27 mil milhões USD (Bloomberg Billionaires) Começou como uma pequena empresa comercial em Kano, Nigéria, e expandiu-se para um dos maiores conglomerados de África, com presença em países como Benim, Togo, Gana, Gabão, RDC e outros. O Grupo na África Ocidental lidera mercados como cimento, açúcar e refinaria, além de actuar em sectores como imobiliário, banca, agro-indústria e transportes
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