Domingo , 29 Setembro 2024
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DIRECTOR DA SONANGOL ENVOLVIDO EM CONTRABANDO DE BETUME ASFALTÍCO

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O director da Sonangol Distribuição e Comercialização, Tiago Joaquim Domingos Caholo e o chefe do Departamento de Vendas Cristóvão de Oliveira Fortunato estão a ser investigados pelo envolvimento num esquema de corrupção e contrabando de betume asfáltico, soube o Notícias do Imobiliário Angolano, pelo site da Lusa.  

O processo de investigação, que teve início em Novembro do ano transato esclarece que os dois responsáveis são investigados por estarem a fazer o contrabando, do mesmo Betume asfáltico na República Democrática do Congo, incluindo recebimento ilícito de vantagens, tráfico de influências no processo de venda do Betume asfáltico. 

Segundo a investigação, os dois responsáveis, introduziram as empresas chinesas, entre as quais Xu-Chang China, China Zhong Tai, Sinohidro, Haijian, Internacional (Su), Xu-Chang, Lijun, Pan China, China Hardbour, Shopgal e Sabitex para efectivarem o esquema e este funciona no  momento em que é feita a planificação das empresas que executam obras de construção de estradas. 

Segunda uma nota em que o Notícias do Imobiliário Angolano (NIA) teve acesso, as empresas Xu-Chang China e Xu Chang, contrabandeiam o betume asfáltico para a República Democrática do Congo, através da fronteira com a província do Zaire, comercializando a tonelada no valor de três mil dólares, ao passo que, o preço oficial vendido pela Sonangol é de 110.000 (cento e dez mil kwanzas) por tonelada.

Assim como as empresas de construção têm sido vítimas enfrentando dificuldades para o acesso ao betume de asfalto, esta prática de contrabando, também tem influenciado no atraso e paragem de diversas obras sem fim que o Governo angolano tem apostado para melhoria da circulação rodoviária visando  emendar a situação das estradas do país.

No mercado nacional, essas empresas chinesas chegam a revender o betume asfáltico no valor que vai de 400 a 500 mil kwanzas, por cada tonelada.

Como resultado deste acto de improbidade pública, Tiago Joaquim Domingos Caholo e Cristóvão de Oliveira Fortunato, adquiriram residências luxuosas em Portugal onde vive a família e outra que foi arrendada a um cidadão cubano e viaturas top gama.  

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