Os jovens filiados no Conselho Nacional da Juventude (CNJ) e que beneficiaram de casas na urbanização Vida Pacífica, poderão beneficiar da troca de contrato de renda resolúvel para “renda urbana”, informou o presidente da referida organização.
Isaías Kalunga prestou a informação durante um encontro de esclarecimento entre o CNJ e o Instituto Nacional da Habitação (INH), no Auditório Maria do Carmo Medina da Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto, de decorreu recentemente em Luanda, tendo garantido a efectivação da iniciativa para breve.

O líder juvenil esclareceu que, na modalidade de “renda urbana”, os jovens que enfrentam dificuldades devido à conjuntura económica e financeira mundial, em particular no país, poderão pagar um total de 15 mil kwanzas por mês, contra os actuais 50 mil kz.
“Estamos a trabalhar com o Ministério do Urbanismo e Habitação para que os jovens que pagam na modalidade de renda resolúvel o valor de 50 mil kwanzas por mês, possam alterar para o regime de renda urbana e pagarem apenas 15 mil kz, a fim de não fugirem das suas responsabilidades com o Estado”, assegurou.
De acordo com o presidente do CNJ, trata-se de jovens integrados nas associações juvenis filiadas ao Conselho Nacional da Juventude que, muitos destes, perderam o emprego nos últimos anos.
Isaías Kalunga disse ainda que, anteriormente, mais de 75 por cento dos beneficiários dos apartamentos não pagavam a renda mensal, situação que se alterou em função da campanha de sensibilização feita pelo CNJ e INH, o que permitiu uma redução na ordem dos 50 por cento.
Para o presidente do CNJ, é também responsabilidade dos líderes juvenis e dos coordenadores dos edifícios reunirem em actos formais e informais para abordarem a responsabilidade e a importância do pagamento das prestações mensais (ao Estado) e a taxa de condómino, enquanto morador para manter a limpeza do edifício e outros serviços.
O encontro, acrescentou, serviu, também, para auscultar os jovens sobre as várias dificuldades do ponto de vista dos equipamentos de apoio colocados à disposição naquela urbanização que se encontram inoperantes, cuja preocupação será levada ao Ministério do Urbanismo e Habitação para resolução.
Fonte: JA
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