José António
Os moradores do município dos Mulenvos de Cima e de Baixo, em Luanda, continuam a reclamar pela demora das obras de reabilitação da principal via de acesso àquele município, que já leva mais de nove meses, com várias interrupções.
O troço, que liga Viana, Mulenvos e Cacuaco, tinha sido intervencionada, na altura para trabalhos de alargamento da via, e asfaltagem para dar acesso até à autoestrada, trabalhos estes que contam com as mãos da empresa, Griner.
Mas o facto que deixa os moradores perplexos, tem a ver com a demora na conclusão dos trabalhos e a intervenção parcial na rota.
Por exemplo, desde a paragem do Gamek até às Pedrinhas, próximo ao Papá Simão, a mesma estrada encontra-se totalmente esburacada, dificultando a circulação dos automóveis.
Já do Papá Simão, passando pelo Aterro Sanitário dos Mulenvos, até à Autoestrada, a via se encontra em boas condições, porque foi asfaltada recentemente, mas ainda assim, tem problemas como a falta de passadeiras, iluminação pública, esgoto, sinalização, quebra molas e tantos outros.
Outro espanto dos populares tem haver com a existência de um mercado informal no meio da mesma estrada, ou seja, os vendedores ambulantes, no período noturno, transformam uma parte da estrada em mercado, isso nas imediações do Papá Simão.
Um dos populares, João Almeida, informou ao Notícias do Imobiliário Angolano, que percorrer aquela via no período noturno torna-se muito perigosa, pois além de ser estreita, a falta de iluminação coloca em risco qualquer pessoa, quer como automobilista, quer como peão.
De formas a se evitar o pior, reforçou o cidadão, há necessidade de se fazer uma intervenção urgente e melhorar certos aspectos na mesma via.
Josefa Maurício, outra moradora do município dos Mulenvos disse que a intervenção naquela estrada, apesar de que vai trazer melhorias, também tem trazido vários constrangimentos, pois, não se define o término da obra com exatidão. E ainda, por cima, adiantou, um dia trabalham, outro dia não trabalham
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