O número de edifícios e fogos licenciados para construção de novas habitações, cresceu mais de 20%, enquanto os edifícios concluídos registaram uma redução de 3,6%, informou, recentemente, o Instituto Nacional de Estatística (INE) de Portugal.
No último trimestre de 2024, foram licenciados 6,8 mil edifícios, o que representa um aumento de 23,2% face ao mesmo período de 2023, intensificando-se em relação ao crescimento de 19,3% verificado no 3º trimestre do mesmo ano.
Os dados revelam que o licenciamento de edifícios para construções novas registou uma subida de 26,4%, enquanto o licenciamento para reabilitação aumentou 15,9%, após um crescimento de 15,2% no trimestre anterior. O número de edifícios concluídos registou uma redução de 3,6% no trimestre em análise, face ao mesmo período de 2023, atenuando a diminuição de 6,7% verificada no trimestre anterior, totalizando 4,0 mil edifícios.

No segmento de habitação familiar, o número de fogos licenciados em construções novas aumentou 22,0% no 4º trimestre, reforçando o crescimento de 12,6% observado no trimestre anterior. O número de fogos concluídos cresceu 11,8%, após uma diminuição de 1,3% no 3º trimestre de 2024. Em comparação com o trimestre anterior, o número de edifícios licenciados aumentou 3,3%, enquanto o número de edifícios concluídos registou um crescimento de 1,6%.
De acordo com o INE, todas as regiões registaram variações homólogas positivas no número de edifícios licenciados, com a região Centro (+12,1%) a ser a única a apresentar um crescimento inferior a 20,0%. As maiores variações, ambas acima dos 30,0%, verificaram-se na Região Autónoma dos Açores (+31,7%) e na Península de Setúbal (+30,5%).
No licenciamento de edifícios para construções novas, todas as regiões registaram aumentos, com especial destaque para a Região Autónoma da Madeira e a região do Oeste e Vale do Tejo, ambas com variações homólogas de 41,5%. A região do Alentejo apresentou o crescimento mais moderado, de 4,8%, sendo a única com uma variação inferior a 20,0%.

Quanto aos fogos licenciados em construções novas para habitação familiar, a Grande Lisboa foi a única região a apresentar uma variação negativa neste indicador, com um decréscimo de 4,9%. Todas as restantes regiões registaram aumentos significativos, destacando-se a Região Autónoma da Madeira (+115,6%), seguida da Região Autónoma dos Açores (+77,4%) e da região Centro (+56,5%). O crescimento expressivo na Região Autónoma da Madeira deveu-se, em grande medida, ao aumento do licenciamento de novos fogos nos municípios de Santa Cruz e Funchal. Portugal
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