Os deputados ligados à 5ª Comissão da Assembleia Nacional (AN), responsável pelas áreas de Economia e Finanças, questionaram, quinta-feira,16 de Maio, o ministro das Obras Públicas Urbanismo e Habitação (MINOPUH), Carlos dos Santos, em ‘que pé’ estão os projectos do seu pelouro.
Composta por 25 membros, os parlamentares pediram uma resenha sobre sector dirigido por Carlos dos Santos, desde as vias públicas, pontes e também a questão da habitação.
Depois de uma audição de quatro horas, tendo o ministro considerado “bastante positiva”, o dirigente avançou à imprensa que apresentou o diagnóstico do sector, com realce para os dados sobre a rede de estradas nacionais.
“ A rede de estradas nacionais é composta por estradas nacionais e secundárias. Dos 27 mil Km de estradas nacionais, o país já tem executados cerca de 11 mil. Estamos a falar de 41%. Estão em execução cerca de 3 mil Km de estradas até 2027. E, obviamente, depois de 2027 ainda resta quase 12 mil Km de estradas para serem feitas”, detalhou o ‘número um’ do MINOPUH.
No parlamento, Carlos dos Santos explicou também sobre a necessidade a prioridade do seu pelouro em fazer conexões entre as estradas nacionais, sendo importante a ligação das estradas capitais de províncias às sedes municipais, bem como o melhoramento das vias que apoiam o escoamento da produção.
No que toca à conservação das estradas, o ‘número um’ do MINOPUH garantiu que as portagens vão ocupar “um lugar central”.
Já no domínio das pontes, o ministro disse que o país vai receber inúmeras pontes dos Estados Unidos da América (EUA), facilitando a implantação nas 18 províncias do país.
Sobre a ponte da comuna do Cochi, Carlos Santos disse que está pendente por uma questão de dívida, mas que agora está contemplada como “prioridade” no grosso de estradas que o País vai receber dos EUA.
Relativamente ao sector da habitação, o ministro Carlos Santos sublinhou que o país já produziu cerca de 350 mil habitações sob alçada do Estado, desde centralidades, urbanizações e projectos sociais, possibilitando alojamento de mais de 2 milhões de cidadãos.
Já na centralidade do Kilamba, o dirigente disse que a equipa técnica está a trabalhar para melhorar as soluções de drenagem do projecto habitacional.
Por: Alberto Domingos
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