A Nigéria lançou, recentemente, o seu primeiro painel de dados sobre habitação, uma ferramenta digital inovadora concebida para monitorar e melhorar a compreensão do sector da habitação, sobretudo as de carácter social, e com preços mais acessíveis, soube o NIA através de um comunicado, enviado do Centro para o Financiamento de Habitação Acessível em África (CAHF, na sigla inglesa).
O painel, disponível no site da CAHF, permite visualizar indicadores-chave ligados às características dos agregados familiares e das habitações naquele que é o país mais populoso de África, albergando aproximadamente 200 milhões de habitantes.
As opções de filtragem disponíveis na plataforma, assinala o documento, possibilitam que os utilizadores personalizem a sua pesquisa por agregados familiares, proprietários ou arrendatários de habitações no país, onde, de acordo ao Inquérito aos Padrões de Vida na Nigéria de 2018, afirmar que 40% dos 41 milhões de famílias analisadas viveram em áreas urbanas.
Por exemplo, informações de que mais de 5,2 milhões de agregados familiares urbanos na Nigéria são proprietários das suas próprias habitações, e que destes, apenas 1,3 milhões têm um título de propriedade para provar a sua posse das habitações, podem ser encontradas na plataforma.
CAHF é uma instituição independente, fundado em Maio de 2014, com a missão de fazer funcionar os mercados financeiros de habitação em África.
O trabalho da CAHF estende-se por todo o continente e é apoiado por uma série de financiadores e parceiros.
A instituição está altamente ligada a uma rede e interage com as partes interessadas a nível local, nacional, regional, continental e global para apoiar a realização de investimentos em habitação a preços acessíveis em África.
Ao longo dos últimos dez anos, O CAHF tornou-se conhecida por fornecer informações essenciais ao mercado, incluindo dados, análises de mercado e investigação, permitindo que as instituições do sector público e privado tomassem decisões informadas sobre políticas e investimentos para melhorar o acesso à habitação a preços acessíveis em África.
Por: Alberto Domingos
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