Domingo , 6 Outubro 2024
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CASAS TRANSFORMADAS EM LOJAS SERÃO ENCERRADAS NA CENTRALIDADE DA QUILEMBA

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Algumas casas da  Centralidade da Quilemba, no município do Lubango, capital da província da Huíla, que foram transformadas em lojas vão ser encerradas pela Administração local.

Enquanto que, alguns dos moradores e proprietários  mostraram-se desgardados com a decisão da administração.

Com vista a contrapor a situação, alguns microempresários adaptaram as vivendas do tipo T3 em estabelecimentos comerciais, como lojas, restaurantes, talho, farmácias, salão de beleza, padarias e lanchonetes. Entretanto, estes operadores comerciais foram surpreendidos com a informação segundo a qual estes estabelecimentos serão encerrados, pelo facto de estarem em locais impróprios.

São milhares o número de pessoas que habitam a centralidade da Quilemba, inaugurada em 2019 pelo Presidente da República, João Lourenço, sem qualquer serviço social, nomeadamente mercados, padarias, bancos e farmácias.

 Para satisfazer as necessidades, os moradores são obrigados a percorrerem longas distâncias apesar da exiguidade de transportes públicos naquela circunscrição da cidade do Lubango.

Rauna Johanes, moradora da centralidade da Quilemba há três anos, numa zona em que está concentrado o maior número de residências adaptadas em lojas, disse que, apesar de exíguas e com poucos os produtos, estas têm estado a reduzir as distâncias percorridas pelos moradores na busca de serviços e bens fora da Quilemba.

“Esta é uma péssima medida, porque acho que, antes de as autoridades locais fecharem, deveriam dar terrenos a estes empreendedores para que assim prossigam com as suas actividades, porque são eles que nos ajudam diariamente”, observou.

Administração local desdramatiza a equipa de reportagem do OPA- ÍS contactou o administrador da referida centralidade, Enriques Domingos, que começou por esclarecer que muitas residências que foram transformadas em locais de venda têm estado a prejudicar a segurança pública, com as suas actividades, sobretudo com a poluição sonora e obstrução de estradas, por conta das viaturas mal estacionadas.

“Já fizemos dois encontros com os proprietários destas residências adaptadas para o comércio no sentido de se pensar na transição, uma vez que temos terrenos infra- estruturados para este efeito. O que não queremos é que estes comerciantes fiquem distraídos e venham outros investidores de fora e ocupem estes espaços”, disse. Por outro lado, Enriques Domingos assegurou que só serão encerradas todas as residências adaptadas para locais de venda cuja actividade perturba a ordem pública e o bom funcionamento de uma centralidade.

“Apenas serão encerradas as residências em  actividade comercial de forma ilegal e qie fecham as ruas com viaturas, colocam música alta, entre outros”,  assegurou.

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