Devido a falta da conclusão das obras do Hospital Municipal de Cassongue, na província do Cuanza Sul, obrigou os homens e mulheres que vão à unidade hospital na condição de pacientes ou acompanhantes, a partilhar mesma sala e casa de banho, soube o NIA.
Segundo o director do hospital,Antonio Lumbongo Funete, em função das obras de reabilitação que a unidade recebe, foi arrendada uma residência que tem funcionado de forma provisória a hospital.
O gestor referiu que o hospital já funciona naquele espaço há mais de dois anos, ao contrário dos 12 meses que estavam previstos aquando do início das obras, o que está a causar desconforto.
Refira-se que no mês de Outubro de 2023, o vice-governador do Cuanza Sul para os sector Técnico e Infraestruturas, Heitor Alfredo, visitou a obra, tendo, na altura, pedido responsabilidade por parte da empresa e da administração municipal para a conclusão da empreitada, que, entretanto, garantiu o mês de Dezembro de 2023 como data de entrega, facto que até ao momento não aconteceu.
As obras de requalificação do Hospital Municipal de Cassongue, com capacidade para 100 camas, estão orçadas em mais de mil milhões de Kwanzas.
O empreiteiro da obra, António Pinhanha, ao reconhecer o atraso, apontou razões financeiras de estarem na base do não cumprimento dos prazos.
“A entrega da obra estava para Dezembro. Vamos aumentar a força de trabalho para cumprirmos a meta, prometeu, tendo justificado que o incumprimento dos prazos “deve-se a problemas de inflação que está condicionar a aquisição de matéria prima para a obra.”
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