ALBERTO DOMINGOS.
A arquiteta angolana, Ângela Mingas defendeu nesta quarta-feira em Luanda, a necessidade de se requalificar e conservar os musseques, existentes em Angola, e melhorar a qualidade e as condições sociais dos seus habitantes.
A especialista fez estas declarações ao Notícias do Imobiliário Angolano, (NIA) à margem de um evento denominado Tertúlias da Arquitetura, em que interviram igualmente os arquitetos, Filomeno Fialho e Ilídio Daio.
Na ocasião, Ângela Mingas disse que olhar para os musseques e pensar em “destruir tudo” ser um mau princípio, pois mesmo a nível internacional, numa das Conferências Internacionais do Habitat Três, das Nações Unidas, foi publicado um documento que é a Nova Agenda Urbana, que diz que “é inglório tentar destruir os espaços degradados ou informais”.
Por isso, prosseguiu a arquiteta, as próprias Nações Unidas adaptaram programas internacionais que visam melhorar os espaços degradados ou informais.
“Há uma ideia internacional de requalificação. Entrar e ver o que está bem ou está mal e deve ser melhorado. Colocar água, colocar energia elétrica e intervir pela requalificação”, disse.
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